O grupo, que representa 4,4% de toda a população, é composto por adultos que vivem com crianças e adolescentes em idade escolar, entre 3 e 17 anos, e que possuem problemas crônicos de saúde ou têm mais de 60 anos. De acordo com o especialistas da Fiocruz, interromper o isolamento social dessas famílias significa ampliar as chances de contágio entre os integrantes do considerado grupo de risco do novo coronavírus.
Segundo a pesquisa, São Paulo é o estado com o maior número de pessoas vulneráveis à doença, com 2,1 milhões; seguido de Minas Gerais, com 1 milhão; e Rio de Janeiro, com 600 mil. Já o Rio Grande do Norte está no topo da lista, em termos percentuais.
“Quando a gente, no meio de uma pandemia, a gente adota essa iniciativa de voltar às aulas e colocar toda essa população de volta para circular nas ruas, a tendência é que o virus ganhe de novo força para estar circulando”, conclui o pesquisador da Fiocruz, Diego Xavier.
Uma outra estimativa, feita pelo professor Eduardo Massad, da Fundação Getúlio Vargas, chegou a causar pânico entre os pais nesta semana. Em um seminário online, o especialista afirmou que a reabertura das escolas poderia provocar a morte de 17 mil crianças por Covid-19.
Depois, a projeção foi corrigida: o profissional afirma que este número de óbitos ocorreria até o fim da epidemia. Para quinze dias de aula, Massad estima que 1.600 estudantes percam a vida em decorrência da doença.
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